CONTRIBUIÇÃO À HISTÓRIA
INTRODUÇÃO
O REINO IORUBÁ DE KETU*
1) L’ancien royaume d’Abomey, de Le Hérissé, que contém rica, documentação etnográfica;
2) Dahomey, em dois volumes, do professor Melville Herskovits, em inglês, trabalho completo, verdadeira façanha, que mostra o que um etnógrafo de qualidade é capaz de fazer em sete meses de estada em Abomé;
3) The History of the Yoruba, pelo reverendo Samuel Johnson, antigo oficial da corte do alafin de Oió, trabalho do maior interesse, repleto de informações.
Le Hérissé fornece poucas informações sobre Ketu e sobre sua rivalidade com Abomé (páginas 332-333); S. Johnson detalha um pouco mais e nos dá, em particular, o relato de dois ataques dos daomeanos contra Abeokuta: o de 1851 e o de 1864.
Lendo atentamente seu trabalho, chega-se a formar uma idéia clara dos reinos iorubás: Oió, Ilorin, Abeokuta, Ifé, Ilesa, Ijebu, muito complicado, mas indispensável ao conhecimento da história dos reinos vizinhos do Daomé.
Lendo atentamente seu trabalho, chega-se a formar uma idéia clara dos reinos iorubás: Oió, Ilorin, Abeokuta, Ifé, Ilesa, Ijebu, muito complicado, mas indispensável ao conhecimento da história dos reinos vizinhos do Daomé.
Foi depois de uma leitura aprofundada destas três obras capitais,
completada por úteis informações tiradas das mais diversas fontes – Snelgrave, Norris, Forbes, Burton, Skertchly, Bouche, entre os antigos e P. Hazoumé, J. Bertho, Bernard Maupoil, Simone Berbain, entre os contemporâneos – que decidi transformar o ensaio inicial sobre Ketu num estudo histórico abrangendo o Daomé central.
Por mais interessantes que fossem as fontes impressas, às quais acabo de fazer rápida alusão, importantes lacunas teriam permanecido e muitas questões teriam ficado sem resposta, se eu não tivesse podido conhecer as riquíssimas tradições locais.
No decorrer de minha longa estada no, Daomé, em numerosas cidades, tive a felicidade de poder recolher as principais tradições locais, piedosamente conservadas por alguns velhos que as, ouviram várias vezes de seus pais.
Eles procuram transmiti-las oralmente a seus filhos, mas, infelizmente, a indiferença cresce dia a dia.
Talvez fosse urgente fixar pela escrita tais tradições, o que poderia, sem dúvida, salvá-las do esquecimento.
Felizmente, está surgindo uma nova geração africana
No decorrer de minha longa estada no, Daomé, em numerosas cidades, tive a felicidade de poder recolher as principais tradições locais, piedosamente conservadas por alguns velhos que as, ouviram várias vezes de seus pais.
Eles procuram transmiti-las oralmente a seus filhos, mas, infelizmente, a indiferença cresce dia a dia.
Talvez fosse urgente fixar pela escrita tais tradições, o que poderia, sem dúvida, salvá-las do esquecimento.
Felizmente, está surgindo uma nova geração africana
de intelectuais: médicos, professores, sacerdotes e pastores, que compreenderam que a história da civilização daomeana não remonta a 1892.2.
Próxima quinta-feira irei trazer uma parte da história da nossa nação.
Postado: Iyá Kèkèrè Òyássy.

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